No domingo, dia 10 de Junho, o presidente Cavaco Silva vai galhardoar os
valerosos feitos cometidos por um punhado de portugueses, em seu próprio proveito. Isto num tempo de crise, de fome e de insolvência, um tempo no qual cada um procura fazer pela vidinha, mas onde alguns cada vez têm mais benfeitorias, tanto em mordomias como em cargos públicos e privados. Para estes, a crise não existe, antes pela contrário, pois este é um tempo de oportunidades, para enriquecer e engordar, rapando cada mais fundo, e sem deixar espaço nem lugar para os que não têm. Cavaco Silva, em tempo de crise, vai ser pródigo na atribuição de benezes, medalhas e ordens honoríficas. Um dos premiados, vai ser António Lobo Xavier, ex-deputado, ex-académico, comentador da quadratura, gestor da Sonacom, industrial de leis e de pareceres. Não entendo a razão pela qual o Estado, pela mão de Cavaco Silva, vai atribuir o penhacho de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a quém muito pouco fez pela nação e pela comunidade, mas que muito terá feito em benefício de si próprio. Para se aquilatar da "grandeza e dos feitos deste senhorito", veja-se aqui a sua biografia pessoal. No que respeito à vida política, como deputado, veja-se aqui o registo do seu currículo existente na AR: Este é um país de penachos, de comendadores, de gente miúda agraciada pelo inquilino de Belém.
"Chapeus (ou penachos) há muitos, palerma!" Cada um tem o penacho que quer.
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