Um ano depois, e depois de tantas "reformas estrurais", prometidas e levadas
a cabo pelo Governno de Passos Coelho, ainda continuamos a ouvir empresários e economistas a martelar na "falta de competitividade" da nossa economia. O primeiro-ministro não perde o slogan das "reformas estruturais", que vão levar a nossa economia ao crescimento; alguns economistas e palradores avençados, trauteiam a "falta de competitividade". É preciso "baixar os salários" -- dizem uns; é urgente "baixar a taxa social" para tornar as nossas empresas mais competitivas -- dizem outros. Ninguem se entende. Todos chutam para a frente, mas não há maneira de pontuarem. A economia continua frágil e endémica. Só falta anunciarem que, para as nossas empresas serem competitivas, tambem é preciso que os empresários estejam capacitados, e tenham conhecimentos para fazer mais e melhor, pelo mesmo preço, ou ainda mais barato... Neste ponto, que raramente é referido, está a solução do problema. Os empresários atiram as culpas para o pessoal contratado, para os impostos, para a falta de incentivos, etc. Mas esquecem-se de que eles, tambem são parte do problema, e enquanto não reconhecerem esse facto, a economia vai-se tornando cada vez mais anquilosada. Deveria haver uma "escola" para reciclar o nosso empresariado, fornecendo-lhe dicas sobre métodos de gestão empresarial.
À MARGEM: - Com o "circo" formado á volta da Selecção nacional, ainda não consegui ouvir o nome que os caracteriza. Não sei como lhe chamam, se são os "Magriços", os "Galos de Barcelos", os "Navegadores", os "Sebastiânicos"... O mais certo é não terem sido baptizados. Oxalá que, no próximo sábado, consigam ao menos empatar. Se perderem, o "circo" vai acabar mal. Se ganharem, é sinal de que estiveram em "meditação transcendental", conseguiram concentrar-se, sossegar, agir como um único corpo, como uma equipa totalmente concentrada na sua missão.
A loucura e a febre do Euro2012 tambem chegou ao Zoo de Dunstable, UK.
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