O «casal» Merkozy apresentou ontem as suas exigências para salvar o euro.
No dia 9 a UE vai decidir se concorda ou não com as ideias de Berlim e Paris. Enquanto isso, o Governo de Passos Coelho parece não ter nenhuma ideia sobre o futuro da UE, limita-se apenas a seguir o «rasto» da cahnceler Angela Merkel. Do lado da oposição, Seguro lamenta-se por não ser ele a dirigir os destinos deste país. Se ele fosse o PM de Portugal, já teria «avançado» com ideias para propôr ao «casal Merkozy». Como está na oposição, nada faz, mas sente-se honrado por ser apoiado por Cavaco Silva.
Em Itália, país onde existem tres ramos da máfia, o actual PM prescindiu do seu
salário, para ajudar o país. Por cá, estão todos calados, e felizes... Em Roma, a ministra dos assuntos sociais, ao anunciar as medidas de austeridade, não se conteve: soluçou, chorou e emudeceu. Não foi capaz de suportar o ónus das medidas de austeridade, que vão prejudicar a vida de milhares de italianos. Em Portugal, esta «gente séria e honrada», faz o contrário: vão mais além da Troika, cortam a torto e a direito, arrecadam mais 2.000 milhões, e continuam a sorrir, afirmando que os «mercados» vão acreditar em nós, quando souberem que o défice de 2011, vai ficar abaixo dos 5,9%, meta exigida pela Troika.
Na Bélgica, que esteve mais de um ano sem governo, o novo Governo tomou
agora medidas para cortar na despesa e no défice. Como não acredita nos «mercados», e depois de ser penalizada pela Standard & Poor's com a descida de rating, pediu aos belgas 200 milhões de euros para suprir a Tesouraria. E os cidadãos belgas acudiram, em massa, não apenas com 200, mas com 5.500 milhões de euros... Os belgas deram a volta aos «mercados»: investiram em dívida pública do seu país, com juro muito mais baixo do praticado pelos «mercados». Por cá, esta "gente honrada e cumpridora", em lugar de pedir ajuda aos portugueses, vai-lhes aos bolsos para ficarem com um «excedente de 2.000 milhões», e, assim, poderem agradar aos «mercados».
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