Os efeitos da crise financeira, económica e social já se fazem sentir por todo o lado, mas o pior está para vir, depois do dia 1 de janeiro de 2011... O corte nos salários da função pública, nas pensões dos reformados, o aumento dos transportes, dos combustíveis, da alimentação e das bebidas, tudo vai ficar mais caro. E o consumidor pobre, terá menos dinheiro. Mas há momentos na vida de um povo que obrigam a enormes sacrifícios e o importante é que esse povo saiba retirar ilações das causas que nos conduziram a este encurralamento... A ganância, a soberba e a crueldade dos "engenheiros financeiros" levaram meio mundo a este sufôco. É preciso julgar os autores da debacle financeira, caso contrário o mundo vai continuar a viver em constante "roleta russa". A gestão das agências de rating, o FMI e o Banco Mundial devem ser entregues à ONU. Actualmente as agências de rating são parte integrante dos bancos de investimento, uma promiscuidade de interesses. Foram as agências de rating que atribuiram a classificação de AAA ao subprime, o crédito de alto risco. E os bancos de investimento criaram derivativos daquele crédito, e venderam-nos a bancos europeus e americanos. Ficaram "intoxicados", todos os bancos. Mas George Bush, na altura, culpou apenas os banqueiros, atirando-lhes a frase que marcou o fim de festa: "embebedaram-se todos, o resultado está à vista". É mais uma crise capitalista, mais uma. Os inocentos é que pagam.
Desejo que 2011 seja a luz ao fundo do tunel, sobretudo para a Europa, que foi enganada com a compra do "lixo tóxico" americano. A luz ao fundo do tunel, para Portugal, pode começar a aparecer a partir do primeiro semestre, com a correcta execução e controlo dos Orçamentos de Estado.
Edifício séde do Banco Central da China, que em 2011 vai comprar dívida
soberana de alguns países europeus (Portugal, Espanha, França). Agora a
ajuda vem do oriente, do país de Mao Tze Tung... Quem haveria de dizer!
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