Estamos a tres dias do fim do ano de 2010, mas os "contabilistas" da nossa praça já fecharam os balancetes do exercício. Péssimistas empedernidos, os "papagaios" do costume deixaram cair os oráculos do presente, para se dedicarem agora ao Deve e ao Haver do passado e do futuro. Como maus contabilistas que são, os "papagaios" não contabilizam o presente, ou seja, os activos em armazem. Não admira por isso que os balancetes estejam incompletos, não mereçam fiabilidade, nem que da sua análise se possa retirar ilações quanto ao futuro. Os "papagaios" vertem análises, debitam sentenças, têm perspectivas, prevêem um futuro incerto. Ora, nada disto tem utilidade, dado que os balancetes destes incompetentes estão viciados na forma e no conteúdo, mas eles continuam a palrar, a "vislumbrar" aquilo que não passa de um erro pois apenas se trata de ideias pré-estabelecidas, mendigadas aqui e ali, no Wall Street Journal, no Financial Times ou no Economist...
Nestes dias de inverno, que ainda agora começou e vai até meados de Março, muita água vai cair do céu, alguma transformada em neve e esta poderá passar a gelo, agravando ainda mais a crise da aviação civil. Mas o Novo Ano tambem pode chegar ameno, soalheiro, temperado de alguma chuva, mas óptimo para a agricultura, a pecuária, a pesca e a floricultura. Enfim, poderá ajudar a minorar o sofrimento de quem viu o seu ordenado ser reduzido,assim como poderá melhorar as exportações... Mas o baril, o melhor que pode acontecer, será a notícia de que o governo está a controlar a despesa pública do Estado... Com o controlo da Despesa, os fantasmas do FMI e o pior do que por viria, ficavam arredados, e isto trazia-nos "vantagens competitivas"...
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