Até ontem, os portugueses tinham sacado mais de 5.000 milhões de euros das suas contas bancárias. Convenhamos que, nos tempos que correm, parece ser um desafio à crise. Mas ela está aí, e vai chegar em força a aprtir do dia 1 de Janeiro. Os portugueses, pelos encargos que têm ou porque não resistem ao consumismo na quadra de Natal, não pensam no futuro, não pensam em poupar. Isto é mau, por que o país está endividado, as familias estão endividadas, a banca não tem onde ir buscar o dinheiro... Assim, sem dinheiro na banca para investir e com as familias endividadas, como pode o país sair deste aperto? O défice das contas do Estado tem que baixar, e isso traduz-se em mais impostos, menos apoios sociais, mais desemprego. Este Natal não devia ser comemorado com espírito consumista, mas com alguma contenção nos gastos famliares por forma a poupar para o ano seguinte, que vai ser duro. Infelizmente são poucos aqueles que resistem ao apelo ao aconsumo, venha ele da parte das grandes superfícies comerciais, da parte das sociedades financeiras ligadas à oferta de "dinheiro na hora" ou das entidades emissoras de cartões de crédito, com juros a 30 por cento... Este país é pobre e mal amanhado, mas o portuguesinho gasta como se fossem rico e abastado.
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