Não há quem veja, oiça ou saiba de António José Seguro. Tal como
fez a equipa de Passos Coelho, o líder do PS devia encurtar as férias, para fazer frente a este Governo. O Tozé Seguro é a melhor apólice de seguro que podia ter calhado a Pedro Passos Coelho. Com Seguro, Coelho pode estar descansado e ausente, porque tudo corre de feição ao seu Governo, embora este navegue num oceano de águas encrespadas, mas onde, apesar de tudo, reina a calmaria geral, inclusivé na sua tripulação. É verdade que António José Seguro prometeu fazer uma "oposição elevada e com elegância", mas isso não é o mesmo que estar calado, ausente, escondido. Nesta altura apenas Kadafi tem o direito a estar escondido. O Tozé Seguro, se não quer ser a "apólice de seguro" de Passos Coelho, deve vir para o terreno, dizer o que pensa do momento político, desta crise em movimento. E senão, vejamos alguns dos casos políticos que precisavam ser rebatidos pelo Secretário-Geral do PS: (I) Imposto sobre os ricos para ajudar o país: Sim ou Não? (II) Défice inscrito na Constituição: Sim ou Não? (III) Eurobonds: Sim ou Não? (IV) Linha TGV: Que vai fazer o ministro Álvaro? (V) Líbia: Portugal já devia ter apoiado o CNT? (VI) Militares e polícias: houve permissão para aumentar o número de novos recrutas? (VII) Achamento de facturas num beco esconso do IDP: Quem tem razão? O ministro Relvas, o presidente do ACP ou o professor Luis Sardinha?
Estes são itens que preenchem a agenda do ministro da propaganda de Passos Coelho. Miguel Relvas tem feito insinuações que precisavam de resposta rápida e esclarecedora. Esta função cabe ao representante da oposição, cujo partido esteve no anterior Governo, e que é neste momento liderado por António José Seguro. Alguem sabe onde está Seguro? Alguem sabe por que razão está ausente, escondido ou com amnésia?
LER OS OUTROS
MAIS LEITURAS
BLOGS ANTERIORES