A União Europeia procura sobreviver à crise financeira que, vinda do outro lado do Atlântico, se abateu sobre a banca de investimento do Velho Continente, e conduziu à crise económica que estamos vivendo. Falta um "motor" à liderança europeia. Nos actuais orgãos que constituem a União, faltam líderes visionários, como foram Helmut Khoel, Miterrant e Helmut Schmit. Nem as lideranças promovidas em função do Tratado de Lisboa têm feito nada de relevante. O presidente Van Rompuy ou a senhora Ashton das Relações Exteriores têm-se mostrado irrelevantes na sua actividade. Apesar disso, empurrada pelos acontecimentos, lá vai navegando à vista. Ontem, em Pequim, a EU reuniu com uma delegação da China, seu maior parceiro comercial, tendo em vista o nivelamento das trocas comerciais. Até agora a UE recusava-se a vender à China equipamento e know-how de alta tecnologia. Depois desta reunião a UE poderá ceder, aumentar o valor das exportações e equilibrar a balança comercial. Em troca a China está disposta a investir parte das suas reservas monetárias na compra de dívida soberana europeia. Deste modo aprofunda-se a parceria estratégica com a China e o euro vai, concerteza, ganhar mais credibilidade e continuar a impor-se como moeda de reserva de outros países.
Em Xichuan, região autónoma da China, foram descobertas cerca de quatro
toneladas de moedas da dinastia Song. Pelo tipo de caracteres das moedas
terão sido emitidas entre 1102 e 1106. Há mais de 900 anos, portanto.
O clima seco as conservou.
LER OS OUTROS
MAIS LEITURAS
BLOGS ANTERIORES