Ainda não entramos em campanha eleitoral mas, a avaliar pelo que
vemos, ouvimos e lemos, do lado da oposição, nada de construtivo tem sido apresentado ao eleitorado, até agora. É certo que o frenético Paulo Portas avançou com a ideia peregrina de vir a "ser primeiro-ministro", mas os "desejos" do ex-ministro da Defesa -- condecorado por Donald Rumsfeld -- não passam disso mesmo: desejos de ilusionista. E do lado do PSD, quais são as ideias propostas para governar o país? Zero ideias, notas soltas, pontos negros no quadro... nada mais. Em contrapartida, o PSD é o campeão na escorregadela bacôca, do tiro no pé, da asneira e do chorrilho barato. Vejamos a lista do dislate:
A) Today, Pedro Passos Coelho, em artigo de opinião no Finacial Times, defende o crescimento econónico do país, mas não explica como vai fazer;
B) Eduardo Catroga, continua a enviar missivas (carta de ódio) ao Governo, mesmo depois da troika UE/BCE/FMI ter completado o seu trabalho;
C) Pedro Santana Lopes, veio afirmar que, "se Sócrates ganhar [as eleições], Cavaco terá de se demitir";
D) João Bosco Amaral, o beneditino açoriano, insiste na teoria de que, quem governa mal, deve ser julgado pelos danos causados à Nação;
E) Vasco Graça Moura, o calaceiro da escrita, depois de cobrar ao DN pela crónica publicada, replica a edição desta no Povo Livre, a gazeta do PSD;
F) Miguel Relvas, continua a afirmar que "quer substituir o líder do PS, e até tem uma lista de nomes que pretende ver nesse lugar";
G) Eduardo Catroga, especialista em literatura epistolar, insiste que "os governantes que lideraram as crises económicas e financeiras de 2008 devem ser julgados em Tribunal" (Catroga ainda sonha com os tribunais plenários...);
H) Miguel Relvas, o sempre esquizofrénico Relvas, continua a sublinhar que "os parentes de Sócrates devem sentir vergonha [dele] e esconder essa relação familiar".
Estes são alguns dos senhoritos que se propôem governar Portugal.
Gente de carácter rasteiro, desiquilibrados emocionais, sem honestidade intelectual, comezinhos e ressabiados, gente sem nível de Estado uns, outros nem tanto, mas quase todos a rasar a insanidade mental. A campanha eleitoral que se aproxima, servirá para clarificar as águas, e mostrar quem tem lastro para governar o nosso país.
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