Este fim de outono parece inverno, pelo menos no que respeita a chuvadas, aguaceiros, frio, quedas de neve, etc. Como o clima está alterado, é bem provável que o inverno que está para chegar se apresente mais ameno e menos desastroso. Este verão, o país foi castigado pelos incêndios florestais, mas a Natureza volta a renascer das cinzas. reconstruindo a paisagem, os pastos, as florestas. Coisa que não acontece com as inundações causadas pelas intempéries do outono/inverno. Repare-se no que está a acontecer à Madeira e tambem aos Açores, ainda não estavam reparados os estragos causados no último inverno, e vieram agora repetir-se as inundações nas cidades e encostas de diversas ilhas. Nos portos marítimos o flajelo tambem tem sido enorme, com vagalhões embatendo contra amuradas e arrastando pequenos veleiros e navios de pesca. Nas cidades, como o Funchal, já contam com a terceira enxurrada este ano. Reconstroi-se, logo vem o mau tempo, e tudo se destroi. Alberto João Jardim parece ter agora mais inimigos, para além dos "cubanos do Contenente". Agora tem contra ele a Mãe Natureza, e tudo leva a crer que Jardim vai acabar por abandonar o cargo de presidente do Governo Regional, deixando a Madeira em "estado de calamidade". Não seria este o desejo do soba da Madeira, que certamente gostaria de terminar em glória o seu reinado da Pérola do Atlântico. Como diria o "venerável papagaio" João César das Neves, economista da Católica, e temente a todos os deuses, -"o homem põe, Deus dispõe". Amem. (Em política, manda o cinismo).
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