Sexta-feira, 28 de Setembro de 2012

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tem medo de enfrentar o povo.

Aliás, os seus ministros tambem andam cheios de medo. Todo o executivo tem agora segurança reforçada. Não encontro razão para a paranóia que se apoderou desta gente. Nunca me lembro de um Governo, eleito por sufrágio universal, fugir do seu povo. Mário Soares, na década de 1980, governou com um programa de austeridade imposto pelo FMI, e nunca fugiu dos portugueses. Em eleições para a Presidência, foi vaiado, assobiado e maltratado na Marinha Grande, e nem por isso deixou de enfrentar o povo, olhos nos olhos. Na Marinha Grande os manifestantes chegaram a puxar-lhe as bochechas, mas ele continuou em campanha, sem grande aparato de segurança. Agora este Governo, e em especial o primeiro-ministro, quando vai a qualquer cerimónia protocolar, aparece sempre rodeado de uma caterva de seguranças, fardados e paisanos. É um mau sinal. Passos Coelho tomou os portugueses por gente anódina, esquecendo-se de que, em tempos de cólera, causada pela dose cavalar de austeridade que lhe foi imposta, agravou a vida de muitas famílias. Passos Coelho não é sensível ao sofrimento humano. Reduz os portugueses a meros grupos de algarismos, esquecendo ele que está a lidar com seres humanos. Na sua teimosia do "ir alem da troika" e do "custe o que custar", Pedro Passos Coelho fez cortes e recortes no rendimento dos portugueses, esquecendo o sofrimento das pessoas. No entanto, o primeiro-ministro que temos, não é capaz de "cortar nas gorduras do Estado, nem nos "custos intermédios, como aliás nos prometeu em campanha eleitoral. E para cúmulo da desfaçatez, sempre que Passos Coelho, os seus ministros, ou simples secretários se deslocam de e para qualquer parte, em carros de luxo, de 50 ou 80.000 euros, tais como os luxuosos AUDIs, os potentes BMWs, os ostensivos Mercedes Benz, ou os VW Jetta, este Governo não tem vergonha de apresentar este desperdício de dinheiros... Isto é um autêntico "regabofe" num país destroçado, onde os seus governantes vivem em ostentação, e não têm vergonha na cara, por assim procederem. Perante este despudor, que pode o povo fazer: assobiar, vaiar os governantes que exigem aos cidadãos sacrifícios, mas que eles, não deixam de viver à "grande e à francesa".

Amanhã o movimento sindical e algumas plataformas dos Indignados vão encher o Terreiro do Paço, em protesto contra a austeridade imposta por este Governo. Mas atenção, como o primeiro-ministro está a tremer de medo, não é de esperar que ele passe pela "Sala de Lisboa". Devido às obras de restauro da estátua e do cavalo de D. José, que tem uma dupla e enorme protecção à sua volta, espera-se que o protesto não acabe na destruição das baias á volta do monumento. Logo haviam de começar agora, as obras de restauro...



publicado por Evaristo Ferreira às 16:35 | link do post | comentar

Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Continuamos a assistir à cacofonia que reina entre os membros deste Governo.

Apesar das bases terem criado a Comissão para Coordenação da Coligação, e, certamente a actividade deste Governo, a verdade é que continua a verificar-se uma total descoordenação nos discursos ministeriais e do próprio primeiro-ministro. Não se entendem, não mostram ter aptidão para a política, não têm experiência governativa. Repare-se no discurso contraditário relacionado com a privatização de parte ou do todo da CGD. Todos lançam bitaites, desencontrados, mostrando que ninguem tem uma ideia, um estudo sobre o assunto. Este é o ponto forte deste Governo: não tem uma ideia para sairmos da crise, a não ser cortar no rendimento dos portugueses; fazem uns cálculos aritméticos para controlar a despesa pública e a descida do défice, mas acabam por errar todos os palpites, e depois vêm pedir mais sacrifícios aos portugueses. E o primeiro-ministro Passos Coelho, ainda tem o desplante, como o fez hoje, de vir apelar aos portugueses para assumirem "a resolução dos problemas do país". Mas afinal, não foi para isso, para "salvar o país da bancarrota", que Passos Coelho chumbou o PEC-4, pondo fim ao "regabofe"? Até parece que não, e agora passa as culpas para os portugueses.

Depois dos mega-investimentos prometidos pelo ministro Álvaro; depois

do "regabofe" do super-ministro-adjunto Miguel Relvas; depois dos estragos causados na Educação pelo ministro Nuno Crato; depois dos arrufos entre os parceiros Passos e Portas; depois dos mal-entendidos entre a ministra da Lavoura e a CAP por causa da criação do Banco de Terras; depois das tropelias cometidas pelo ministro-sombra, António Borges, durante o caso "concessão da RTP", chegou agora a vez da ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, vir falar na praça pública sobre "impunidade".

Tal como os seus colegas, a ministra da Justiça não se adaptou ao lugar que exerce. A ministra fala como jurista, como advogada do Diabo, esquecendo-se do recato, da prudência, da imparcialidade e da idoneidade que é exigivel a quem desempenha o cargo de ministra da Justiça. Paula Teixeira da Cruz, perde o decôro e a sapiência perante as câmaras de televisão. Hoje, à saída da cadeia de Caxias, foi-lhe pedida opinião sobre as buscas domiciliárias a tres ex-governantes socialistas, e a ministra, esquecendo o seu cargo, abriu a boca para dizer que "acabou o tempo" em que havia "impunidade". "Ninguem está acima da lei, tudo deve ser investigado", adiantou a ministra, apesar de, até agora, não haver nenhum arguido. Nesta cruzada (não podemos esquecer), está Carlos Barbosa, o dirigente do ACP, que faz rally em todo o terreno: contra António Costa, na Rotunda do Marquês, e contra as PPP, não sei porque razão. Talvez seja pelo fim das Scuts ou as portagens em tudo o que é auto-estradas. O corredor de gincanas, Carlos Barbosa, foi quem apresentou queixa-crime contra as PPP. (Que pena tenho, por já ter pago a quota do ACP!...). Como se vê, este Governo de neoliberais, tem muitos servidores. E este facto, ainda contribui mais para a chinfrineira que grassa nas hostes do laranjal e tambem neste Governo de estrangeirados.

Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, mostrou-se felicissima ao abandonar a cadeia...

Onde proferiu diatribes contra hipotéticos arguidos, e manchou a honra de pessoas inocentes.



publicado por Evaristo Ferreira às 15:08 | link do post | comentar

Quarta-feira, 26 de Setembro de 2012

Ainda nada transpirou da reunião governamental a decorrer em S. Bento.

A coisa está preta. Estou a ver o Tio Patinhas (Vitor Gaspar), a ser assessorado (via SMS) pelos Escuteiros-Mirim (António Borges e Miguel Relvas), enquanto na reunião do Conselho de Ministros, convocada por Passos Coelho, o Governo procura acertar o DEVE com o HAVER do Orçamento de Estado para 2013. Para alcançar este objectivo, Vitor Gaspar e Passos Coelho estão a contar todos os cêntimos, sacados aos trabahadores e pensionistas, bem assim como as receitas provenientes da "venda dos últimos aneis" da República. Paulo Portas contribui com a venda a pataco, dos imóveis onde funcionam os serviços consulares no estrangeiro. Mas, apesar do imposto a cobrar aos trabalhadores e pensionistas, que substitui a malfadada TSU, o Tio Patinhas do Governo continua sem saber onde vai "encaixar" os milhões que são necessários para  reduzir o défice deste ano para os 5%, acordados com a Troika. Passos Coelho (estou a vê-lo), continua a dizer que é preciso encontrar uma solução, "custe o que custar". Ora, a mim não me custa acreditar que o Governo vá encontrar uma saída, pois tem-se mostrado engenhoso e manhoso na forma como tem resolvido a questão do défice. Passos Coelho e os seus ministros são hábeis na mentira, no logro, na usurpação e na mistificação; eles resolvem os acertos de contas a trouxe-mouxe, aldrabam tudo com "encaixes" falaciosos, e depois o resultado final traduz-se numa "derrapagem colossal".  Eles não sabem onde, nem como, arranjar 1.000 milhões para tapar o buraco. Mas consta que estão a preparar mais um golpe, mais uma venda artificiosa de activos da República, para com isto tapar o "buraco" do défice. Avançaram com a venda (a pataco) de 40% da CGD, mas o processo é complicado. Agora, para cumprir o défice, "custe o que custar", a ideia manhosa é vender a concessão dos aeroportos à ANA... Esta empresa pública gere os aeroportos há dezenas de anos. Para tapar o buraco do défice, o Governo quer vender já, à ANA. E quem vai asumir o encargo da ANA, que é uma empresa do Estado? É esquisito, não é? Mas esta gente manhosa, alem de mentir, ainda peca por ser trapalhona e traiçoeira. Resta saber se a União Europeia vai dar o aval a este disparate.

O Governo está a contar com a venda da ANA, mas antes desta, é preciso privatizar a TAP...



publicado por Evaristo Ferreira às 14:46 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 25 de Setembro de 2012

Os apaniguados deste Governo, sejam eles militantes sem quota paga, meros

escuteiros-mirins ou praticantes de comentador-avençado, todos eles procuram desculpar os erros cometidos por Passos Coelho e o seu Governo. À falta de melhor argumento, todos eles apontam a "falta de explicação", por parte do Governo, para as medidas de austeridade a executar. Sempre que alguma coisa corre mal, os "conselheiros e afins" -- desde o Professor Marcelo até ao Marques Mendes (Ganda Nóia) --  todos eles cacarejam pelo mesmo diapasão: "falta explicar, o Governo devia explicar, dizer ao povo porque é que são necessárias estas medidas". Para estes indígenas (como diria o Vasquinho PV), o Governo deve explicar aos portugueses, tintim-por-tintim, que é preciso fazer sacrifícios agora, para mais tarde gozarem as delícias de um país, que eles prometem ser de maravilhas e de muito dinheiro. Mas o Governo está farto e cansado de nos prometer esse paraíso, e, a cada trimestre, esse desiderato fica cada vez mais distante, apesar de nos termos sacrificado... Cada vez pagamos mais impostos, cada dia que passa ficamos mais pobres, e o Governo não consegue o equilíbrio das contas nem a redução do défice. Os portugueses estão esclarecidos. O problema do país, é termos um Governo de incompetentes, um Governo rodeado de centenas de técnicos, de assessores, de consultores, de fiscalistas, mas que, apesar disso, falha estrondosamente os objectivos do OE.

Este Governo está minado pelos "técnicos, assessores e conselheiros".

Existe mesmo uma central de informações destinada a confundir o Governo e a opinião pública. Repare-se no seguinte: a questão da TSU, apresentada por Passos Coelho na véspera da reunião da Troika, não tinha pernas para andar, mas havia "iluminados" que defendiam aquela medida. Todavia, mesmo agora, após ter sido posta de parte, continua a haver quem defenda aquela medida. Sabemos, através do representante do FMI, senhor Haile Selassie, que a TSU não tinha sido proposta pela Troika. E faz sentido, porque nem sequer contava para o défice. Mas a contra-informação ainda mantém a opinião de que Bruxelas vai exigir a implementação daquela medida. Ao mesmo tempo, da parte de Angela Merkel, vêm elogios ao "bom aluno", que é um "exemplo para todo o mundo", mas nem sequer se refere à TSU. Toda a estratégia de informação do Governo está minada, cá dentro e lá fora. Cá dentro, pelos "conselheiros e assessores"; lá fora, pelos amigos neoliberais (FT, Economist, etc), que sopram conforme o desejo dos nossos neoliberais. Com toda esta cacofonia do "disse que disse" e dos recados mandados pelos "consultores e assessores" do Governo, os portugueses só podem estar certos de uma coisa: esta gente não é de confiança.

O Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, quando o Governo de Passos Coelho

Coelho engendra medidas de austeridade em Portugal, acaba sempre por tomar partido a

favor de Vitor Gaspar e da Coligação que nos Governa. Isto é, no mínimo, mais cacofonia.

 

 



publicado por Evaristo Ferreira às 14:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012

O executivo de Passos Coelho está ferido de morte, caminha para a meta final.

Esta é uma das razões que me leva a não ter coragem para criticar mais este Governo. Seria o mesmo que "estar a bater no ceguinho", tadinho. Não tarda muito que venha aí uma segunda edição, devidamente renovada e conforme aos mais elementares deveres da democracia, ou seja, um novo Governo que governe a pensar nas pessoas, que conheça o país, e tenha uma ideia para nos salvar da Troika, o quanto antes melhor. Neste entrementes, desejo o seguinte: que o Relvas, vá estudar; que o "coiso" [o Álvaro], vá vender pasteis de nata pró Canadá; que o Aguiar-Branco, vá para a Bosnia-Herzegovina; e que o maoísta Nuno Crato, vá estudar cálculo infinitesimal. Miguel Macedo, que tutela as polícias, melhor estaria como Coordenador das Desavenças na Coligação. Paulo Portas, raposa matreira, vai continuar fora de cena para não ficar na fotografia, e mais tarde recordar. É neste quadro de "gente honrada" em fim de festa, que me apetece esperar para ver. Este é o meu estado de alma, neste início de Outono.

Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, veio ontem dizer-nos que neste

país há mais "cigarras e menos formiguinhas". Como o ministro não tem dados para

explicar um problema, usa a "formula Marcelo": exprime-se através de metáforas...

 



publicado por Evaristo Ferreira às 14:50 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012

A novela do "cadáver esquisito" em que se transformou este Governo, segue.

E a balbúrdia de declarações, tambem. Deixemos pois a espuma dos dias passar.  

Quero registar aqui a minha indignação contra a promiscuidade que reina no

partido de Paulo Portas. Assistimos, todos os dias, nos telejornais, à presença de António Pires de Lima no papel de comentador isento e independente; todos os dias surge como figura importante do CDS/PP a fazer declarações ao lado de Paulo Portas ou qualquer outro dirigente do partido que serve de bengala ao PSD; e toda a gente parece aceitar, sem reservas, a presença do administrador da UNICER, a tratar de assuntos de política nacional, sem que haja alguem que se insurja contra esta promiscuidade entre negócios privados e públicas virtudes.

De que trata afinal, o gestor-cervejeiro, quando este se apresenta em reuniões

partidárias a defender as políticas da coligação PSD/CDS-PP? Sabendo nós que a UNICER é a segunda maior distribuidora de bebidas alcoólicas no país, e tem interesses no mercado angolano, de que trata António Pires de Lima, dos seus interesses ou dos do Estado? Não terá ele correias de transmissão junto do Governo? Não configura este caso único, um exercício de lóbi junto dos parceiros da coligação, para obter informação previlegiada, e dela obter vantagens? Creio que a actuação de António Pires de Lima não está de acordo com as boas práticas políticas, nem com o rigôr e a isenção que são exigidos a qualquer político no activo.

O gestor da Unicer não está no Governo, mas pode aceder a informação previlegiada...



publicado por Evaristo Ferreira às 12:17 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012

1 - O Verão termina este fim de semana. Írá o país mudar de clima político?

 

2 - Amanhã, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER), inaugura em Beja duas fábricas de componentes para a Airbus e para a Nasa. Pode ser o início de um cluster aeronáutico. Será que o "coiso" (o Álvaro), tambem vai dizer que este projecto é obra do seu Governo?

 

3 - A JP-Inspiring Knowledge (antiga JP Sá Couto), fabricante do computador Magalhães, vai patrocinar o prémio DN-Professor do Ano, instituido pelo Diário de Notícias. Esta empresa fabrica 9.000 Magalhães, por dia. E fabrica tambem notebooks, que são exportados para 70 países. Encomendas não lhe faltam, e a crise passa-lhe ao lado. Este Governo, logo que tomou posse, tudo fez para levar o Magalhães á falência. Este ano a JP-Inspiring Knowledge recebeu um prémio na categoria Melhor Inovação e Tecnologia de Aprendizagem, durante a cerimónia do World Education Summit, realizado em Nova Deli, Índia. No início do ano, esta empresa de novas tecnologias, havia recebido o prémio Inovação no Ensino Pré-Escolar e Primário, instituido pela Learning Without Frontiers, numa cerimónia realizada em Londres. A JP-Inspiring Knowledge honra o país e perfila-se entre as melhores empresas tecnológicas a nível mundial, mas este Governo foge dela como o Diabo da cruz...

 

4 - O seboso Mário Crespo, da SIC-Notícias, que ajuda os comentadores de direita a malhar nos da esquerda, vomita ódio contra a RTP, estação pública na qual já trabalhou, como correspondente em Washington, onde fazia vida de calão, e, desse modo, contribuiu para o "regabofe" das despesas da RTP1. Pois o seboso Crespo, até há uns dias atrás, no final do seu trabalho, despedia-se dos telespectadores, com uma folha de Excel na mão e a seguinte frase: "Passou mais um dia e a RTP custou mais um milhão de euros".  Esta campanha anti-RTP do seboso Crespo é um caso de psiquiatria. Em 2011, Crespo terá pedido ao ministro da tutela, Miguel Relvas, para lhe arranjar colocação em Washington, mas entretanto, alguem borregou, e aquilo que estava prometido, não passou de promessa. Este facto explica o ódio do seboso Crespo contra a RTP e os seus trabalhadores. Entretanto, as chefias redactoriais da SIC e da RTP estão à beira de um ataque de nervos, devido à desonestidade intelectual do seboso Crespo, que se julga, ele próprio, uma espécie de David Letterman ao serviço de Balsemão e do "doutor" Relvas.  Entornou o caldo, agora vamos esperar, para ver quem limpa a mesa...

Estas são as cores do Outono que está para chegar, após um verão escaldante, tórrido e seco.



publicado por Evaristo Ferreira às 14:46 | link do post | comentar

Quarta-feira, 19 de Setembro de 2012

Com o arrastar da incerteza política, cada dia que passa, torna-se num tormento.

Estamos a passar por uma experiência trágica. Pedro Passos Coelho e os seus ministros prometerem "cumprir com a palavra dada", mas arrastaram o país para o abismo. Prometeram tudo fazer para tirar o país da recessão, do desemprego e do garrote dos "mercados", mas falharam em todas as promessas. Foram "alem da Troika", endividaram o país, desbarataram os impostos que nos cobraram, queimaram as reformas dos reformados desprotegidos, e não resolveram nenhum problema. Afundaram o país numa recessão profunda, no desemprego galopante, e deixaram as pessoas à beira de um ataque de nervos. A esta gentalha, imberbe e sem experiência governativa, só lhe resta um caminho: sair pela porta fora, e pedir desculpa pelo "regabofe" das medidas tomadas, que levaram ao imcumprimento do défice, à ruina da economia interna e à penúria da classe média.  

Passos Coelho conduziu o país para um precipicio, e agora não consegue salvar-nos do perigo.



publicado por Evaristo Ferreira às 11:49 | link do post | comentar

Segunda-feira, 17 de Setembro de 2012

Na última entrevista de Passos Coelho, concedida aos jornalistas da RTP, Pedro

Gonçalves e Paulo Ferreira, o primeiro-ministro disse não temer manifestações de rua, até porque o povo português estava convencido de que este Governo tem estado a fazer o que é preciso (cito de memória), e, portanto, os portugueses estão dispostos a aceitar mais sacrifícios para podermos acabar de vez com o défice das contas públicas, e voltarmos aos mercados já em 2013. Passos Coelho não se dirigiu directamente aos portugueses, nem teve uma palavra de esperança ou de conforto moral. Frio, calculista e inexperiente, Passos Coelho teve o que merecia: uma resposta maciça, um rotundo NÃO às suas políticas de austeridade, um protesto da mais viva e espontânea desaprovação contra o desgoverno do seu Governo. Depois desta separação, entre Governo e governados, parece desenhar-se outro desenlace, sendo este dentro da Coligação de Direita. Paulo Portas, parceiro de Passos Coelho, saiu da toca para vir dizer o contrário do primeiro-ministro. Agora o PSD tocou a rebate, e vai reunir os orgãos nacionais para responder a Portas. Temos o caldo entornado, e o "casamento de conveniência" está agora em risco de acabar em divórcio. Estes senhoritos, auto-intitulados de "gente honrada, cumpridora da palavra dada" e que tambem se diziam ser "gente patriótica" com pin na lapela do casaco, começam a espernear e a dar o dito por não dito. O arraial começa a ficar animado!

Para chegaram ao "pote", prometeram ser fieis um ao outro, até ao final dos

tempos, mas o cinismo de um, torpedeou a inexperiência e o trabalho do outro. 



publicado por Evaristo Ferreira às 16:40 | link do post | comentar

Sexta-feira, 14 de Setembro de 2012

O discurso proferido pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, na noite

do 11 de Setembro, continua a causar ondas de indignação no país. Esta "gente honrada", que nos desgoverna há 15 meses, desbaratou o dinheiro que roubou aos pensionistas do sector público e privado, aumentou os transportes públicos, encareceu os serviços de Saúde e do Ensino Escolar, subiu os impostos e aumentou o gas e a electricidade, tornou a nossa vida num inferno, e, todavia, falhou estrondosamente na derrapagem do défice do Estado. Pois esta "gente incompetente" vem agora exigir-nos mais sacrifícios, mais austeridade, e mais impostos, mais dinheiro, mais suor e lágrimas... Esta "gente incompetente" conduziu o país para o suicídio: arrasou a economia, empobreceu os portugueses, aumentou a dívida pública para 120% do PIB, e têm a lata e o descaramento de vir exigir-nos mais dinheiro!... Querem incendiar o país, queimá-lo, destrui-lo, acabar com tudo. Querem que Portugal siga as pegadas da tragédia grega.  Este, é o caminho que nos vai levar a Atenas. Não haverá uma forma legal que permita a demissão destes incompetentes?  É que, se não corrermos com eles, vamos mesmo parar à "tragédia grega". Eles estão loucos, paranóicos, estão convencidos que estão a fazer tudo bem. Temos que lhe barrar o caminho e despedi-los. 

Eles sempre disseram que nós somos diferentes, que Portugal não é a Grécia,

mas pelo andar da carruagem, é mesmo para Atenas que estão a levar o país.



publicado por Evaristo Ferreira às 12:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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