Ainda faltam vinte dias para o Inverno, mas todos nós já estamos a sentir as agruras do frio, da chuva e da neve. Lá por Trancoso, minha terra natal, no distrito da Guarda, as escolas continuam encerradas devido à neve que continua a cair. Neste inverno que se aproxima, os portuguses vão sentir ainda mais o lado sombrio, penoso e funesto da actual crise financeira. No verão, com o sol e o calor, sempre podiam ir espairecer até à praia, ao jardim ou à montanha. Agora, com o tempo sombrio, tudo se torna insuportável, tudo contribui para a tristeza e a ansiedade. O inverno é de recolhimento. A primavera, na nossa latitude, representa o renascimento. Agora, só nos resta resistir, à crise e às intempéries. Entretanto, os "mercados", vão alargando a sua área de influência. Já começam a reivindicar, para além de Portugal e Espanha, influência sobre a Bélgica e Itália, membros fundadores da CEE-Comunidade Económica Europeia. Os juros destes países já começaram a trepar. Deixemos os "mercados" saciarem-se, já que os Mercados de Capitais europeus (Bolsas), estão anémicos, reflexo da recessão económica. Para os "mercados" se refastelarem, agora é o tempo da dívida soberana. É fartar vilanagem!...
A neve serve para desparasitar os solos e fomentar os desportos radicais.
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