Cresce o mal estar entre Angola e Portugal. De dia para dia. E este Governo,
por mais que se esforce, não consegue ultrapassar as causas que estão na origem deste desentendimento. Não podemos esquecer que, os dirigentes do CDS, sempre alinharam com Jonas Savimbi, ou seja, com a UNITA. Quando a nossa diplomacia está agora entregue a Paulo Portas, não é possivel haver simpatia nem fraternidade entre quem representa o estado angolano e o representante do nosso, conhecida que é a história das lutas pela independência de Angola. As elites angolanas têm isso presente, não esqueceram o passado, nem as forças políticas que se colocaram ao lado de Savimbi. Veja-se aqui, o editorial de hoje do Jornal de Angola, para se perceber o que está acontecendo. Neste momento Angola está em expansão, reconstrução e construção de uma economia florescente. Em Angola trabalham, neste momento, cerca de 100.000 portugueses. Perto de 8.000 empresas portuguesas exercem a sua actividade em Angola ou dela dependem para a sua sobrevivência. Angola "está no bom caminho" e, além do peso diplomático que tem a nível internacional, tem objectivos para se tornar a economia mais importante do continente africano. O nosso país tem tudo a beneficiar com o desenvolvimento do país irmão. Mas enquanto o governo português não esquecer a costela de colonizador, não vai ter o caminho facilitado. Paulo Portas em Angola é como Miguel Relvas numa Universidade, só prejudica o ambiente e contamina as relações entre os angolanos e os portugueses. Diplomata, não pode ser qualquer um. Representar Portuga,l não pode ser um qualquer Paulinho das Feiras, pessoa cínica, oportunista e hipócrita. Em Angola esteve tambem, há cerca de meio ano, o deslicenciado Miguel Relvas... Que ideia farão os angolanos desta gente! Este Governo não tem emenda. Agora mandou o ministro Álvaro para Londres, a fim de promover a venda de negócios imobiliários... Não seria melhor entregar essa tarefa ao AICEP, ou a um agente imobiliário qualificado, registado na associação dos vendedores de imóveis? Este Governo, com esta gente, não ficava nada mal servido se contratasse o Beppe Grillo, o comediante italiano.
Mais do que apontar os apoios a um partido político, importa conhecer a natureza deste,
e de quem o dirigiu, contra quem guerreou, e com que cúmplices contou aqui, em Portugal.
O editorial do Jornal de Angola, acima indicado, é um espelho do que aconteceu naquele país.
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