É penoso assistir às tropelias cometidas por um Governo de gente desvairada,
que não tem sentido de Estado nem respeita as mais elementares regras da ética republicana. É gente que não tem um pingo de vergonha, que faz tábua rasa do decôro, do rigôr e da transparência. Prova de tudo isto são as trapalhadas com a nomeação de Franklim Alves para secretário de Estado, cujo currículo, colocado no portal do Governo, omitiu a sua passagem pelo BPN. Causa-me asco, a continuada presença em cena do ministro Miguel Relvas -- um corpo estranho num Governo de licenciados e de doutorados. Causa-me azia, ver o apinocado ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, no final da discussão sobre o "corte de 4.000 milhões, vir anunciar um rol de pequenos investimentos no montante de 154 milhões de euros, quando esta deveria ser a função do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Causa-me revolta, ouvir o ministro Vitor Gaspar a falar do "crédito" que Portugal tem junto da Troika e dos "mercados". Esta gente desvairada e fundamentalista deixa-me deprimido. Por favor, corram con estes arrivistas, sabujos dos "mercados" e coveiros das famílias portuguesas.

Pateta é o Povinho, e Metralha é a cambada cavaquista, que assaltou o BPN...
De jose neves a 13 de Fevereiro de 2013 às 19:11
Caro Enxofrado porquê "corram" e não 'Corramos'?
José Neves
O "Enxofrado" (melhor, o Evaristo) empregou "corram" porque se dirige àqueles que deram o voto à "gente sem vergonha". Ele não pôs "corramos" porque, da sua parte, essa tal gente nem sequer lá estaria agora; isto quer dizer que, da parte do Evaristo - e se fosse só por ele - já lá não estavam há muito.
O mesmo não aconteceu comigo, o que quer dizer também que não caio duas vezes na mesma argolada. Eu sou daqueles que, como bem disse o José Neves, deve dizer "corramos".
Evaristo
Só não concordo contigo no que toca à classificação ou pontuação que dás ao Sócrates, que Deus o tenha consoante está. De resto, estou de acordo quanto a esta malta de Relvas e Ervas Daninhas, licenciada ou licenciosa, dos Franquelins (sem k e à portuguesa, com o apelido do Alves dos Reis) e dos BPN's, dos buracos de 4 milhões e da roubalheira de outros 4, dos banqueiros que nos mandam aguentar como aguentam os sem-abrigo, das aldrabices de um ministro da Economia, do saque a quem trabalha e da sacanice de quem não tem tino para governar.
Perdi a pachorra. Como já escrevi algures, para acalmar a neura que tudo isto me dá, dou um pontapé no cesto do lixo. Enfim, o cesto não tem culpa do cotejo que faça entre a sua função recicladora e esta plêiade de mandarins sem rabicho.
Um abraço
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