Estamos a fechar o ano de 2012, um ano cheio de horrores provocados por
esta gente que nos governa. Amanhã abrimos com um novo ano, o ano de 2013, que para muita gente é um ano agoirado, não apenas por ser o 13º do Milémio, mas por causa do "enorme aumento de impostos" orçamentado por este Governo de neoliberais. Com este Governo de mentirosos, de burlões e de farsantes, só é de esperar o pior que está para vir. Em Belém está o esfíngico presidente Cavaco Silva, que ajudou esta gente a chegar ao poder, fazendo discursos obscenos contra Sócrates. "Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos" -- atacou Cavaco Silva, em 2011 no dia da sua tomada de posse, na sessão solene da Assembleia da República. Desde então, até agora, Cavaco Silva não mais apelou ao "sobressalto cívico" dos Indignados contra este Governo. Cavaco apadrinhou esta gente. Está tudo dito. O Governo desta "gente honrada" continua a massacrar o povo português, enquanto o bando dos cavaquistas que assaltou o BPN, continua a lamber-se com o produto do saque, sem que até agora fossem punidos.
Lá por fora, continua a ouvir-se o côro dos "ajustamentos necessários" para
o equilíbrio das contas públicas, dirigido por Angela Merkel, e que muito agrada à banca alemã, holandesa e francesa, pois com a crise das "dívidas soberanas", têm enchido os cofres que estavam vazios por causa das perdas no subprime americano (lixo referente a derivativos de "crédito imobiliário de alto risco", creditados pela Standard & Poor's com AAA). A "indústria financeira" atacou as dívidas soberanas de países fragilizados, e ganhou essa batalha. Os juros da dívida portuguesa renderam, este ano, 57% aos especuladores (aos "mercados"). É este, cetamente, o índice de credibilidade que os "mercados" atribuem a Portugal e que tanto ufana a Passos Coelho. Longe ficaram a Irlanda, a Espanha, a Itália. Veja-se os valores para cada um daqueles países. Convém lembrar que a Irlanda não tinha problemas económicos. O problema da Irlanda foi a falência do sistema bancário, atascado no subprime americano. e foi ameaçada pelo Reino Unido, caso não pagasse os depósitos aos seus clientes, efectuados no Anglo-Irish Bank. Já o fizera à Islândia. O resgate da Irlanda foi para salvar o sistema bancário. A economia continuou a crescer e está em bom andamento. Por todo este embuste, criado pelos "mercados", estamos nós a sofrer. Ora, como Passos Coelho ama estes "mercados", endoidou de paixão, arrastando com o país para um buraco sem saída.
Penso que a "corda vai estoirar", este ano.
Desejo a todos os meus leitores muita coragem e determinação para enfrentar o pior.
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