Vivemos uma situação humilhante, perigosa e a caminho da bancarrota.
O Governo de Passos Coelho fez deste país o refém de todas as desgraças. A situação piora de dia para dia, sem que seja possivel prever o desfecho deste descalabro. Ainda não digerimos o "assalto fiscal" de 2012 e já está programado "o maior aumento de impostos" para 2013. A par desta ameaça, já se fala de um Orçamento Rectificativo para 2013 no montante de mais 831 milhões, devido ao agravamento da recessão. E o povo aqui está , a ser (des)governado pelos neoliberais, habituando-se agora a viver da caridadezinha em vez de se opôr aos desmandos desta "gente honrada". O confisco aos reformados foi, e vai continuar a ser enorme. Apesar disso, o desgoverno é tão incompetente que já estamos a ser governados por funcionários de instituições estrangeiras. O Governo de Passos Coelho falhou os objectivos, desisitiu de governar, eclipsou-se. O povo já odeia esta "gente honrada", que prometeu uma coisa e fez o seu contrário. A situação política degrada-se de dia para dia. As instituições são administradas por esmolas, em duodécimos. O Governo está temente, vive barricado em S. Bento, protegido pela polícia de choque. Nenhum ministro arrisca a deslocar-se sem protecção policial. O cáos instalou-se em S. Bento. A actividade política está inquinada, tal como estão as águas pantanosas. Diria mais: toda a actividade política fede a cloaca. O país cheira mal, por falta de higiene no "rigôr e na transparência" da acção política. Este Governo tem ministros "mortos", que fedem e nao se vê quem possa proceder à sua cremação. O povo queria outro Governo, mas já seria bom para o país, se houvesse apenas uma remodelação governamental. Infelizmente, o PdaR, Cavco Silva, tambem está acantonado, feito refém, no seu Palácio em Belem. A GNR está de prevenção, a cavalo e a pé. Cavaco tem saudades de percorrer o país a pregar Roteiros, mas tem sido vaiado, aqui e alí, e agora tambem já teme o povo que o elegeu. O PR, que deveria ser o árbitro da acção política nacional, está mudo e quedo... Ele, que ainda há dois anos andava pelo país a pregar "há limites para os sacrifícios", e "os portugueses já não suportam mais impostos", está agora refém, mudo e receoso do povo, encurralado no seu Forte de Belem.
O primeiro-ministro Passos Coelho e o seu Governo, bem como o presidente Cavaco Silva,
vivem isolados, longe do povo que os elegeu-- cada qual no seu Forte Apache --defendido
por forças políciais, exército e milicias privadas. Eles temem ser vaiados e apupados na rua.
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