Paulo Portas, que ocupa o Palácio das Necessidades, onde desempenha o cargo
de ministro do Foreign Office portugês, faz parte do grupo que se auto-denominou "gente honrada, cumpridora da palavra dada", aquando da campanha eleitoral de 5/Jun/2011. O ódio desta "gente honrada" contra Sócrates era tanto, que Portas, como deputado na AR, chegou a pedir a Sócrates para este se demitir de primeiro-ministro. Portas já não aguentava mais ouvir e encarar de frente com José Sócrates. Para difamar este, os danados inventaram slogans apócrifos, difundiram aleivosias, mentiras sem fim. E para se santificarem, os danados auto-proclamaram-se de "gente honrada". Eles sim, eram boa gente, justa, eficaz, patriótica (de lapela). Ora vejam só, como esta "gente honrada" está cheia de "pecados" (alguns de lesa Pátria). Agora que os submarinos voltaram a "flutuar em doca seca", veio à tona de água o contentor de fotocópias carregado por Paulo Portas, quando este deixou o ministério da Defesa, do qual era responsável máximo. Sabe-se que faltam papeis no processo dos submarinos, sabe-se que Paulo Portas tem um acervo de fotocípas referente ao processo, sabe-se que a proposta de compra dos submergíveis foi a mais cara, e agora sabemos que o contrato das conrapartidas termina a 4 de Outubro, sem que o país tenha sido beneficiado, acabando mesmo por perder 700 milhões de euros... Vai tudo por água abaixo: contrapartidas, imcumprimento, etc. Paulo Portas, que se auto-proclamou de "gente honrada", de há muito devia ter-se disponibilizado para prestar esclarecimentos sobre este imbróglio, mas não o fez. A Justiça da República nada tem feito para averiguar este negócio de águas profundas. Se Paulo Portas digitalizou 61.893 documentos, entre os quais havia alguns com a inscrição de "secreto" e "confidencial", pergunto: (1) Quanto pagou Paulo Portas ao Estado pelo serviço de digitalização? (2) Quem autorizou Paulo Portas a copiar os documentos que eram pertença exclusiva da República? (3) O rapinanço de "informação previlegiada" do Estado não é considerado um crime? (4) Por que razão não existe um serviço de custódia para a documentação "confidencial" arquivada no ministério da Defesa? Como cidadão português, penso que ninguem, nem a denominada "gente honrada", está acima do Estado. Investigue-se, e obrigue-se Paulo Portas a restituir ao Estado, o ficheiro dos 61.893 documentos digitalizados, roubados ao ministério da Defesa Nacional.
Paulo Portas tem na sua posse um ficheiro com 61.893 documentos digitalizados,
pertença da República Portguesa, alguns deles classificados como "confidencial" ou
como "secreto". Mais um caso, semelhante ao de Jullian Assanje, da Wikileaks?...
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